segunda-feira, outubro 29, 2007

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O QUE É MENSAGEM SUBLIMINARES


Mensagem subliminar é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada diretamente pelos sentidos humanos. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do limiar, a menor sensação detectável conscientemente. Importante destacar que existem mensagens que estão abaixo da capacidade de detecção humana - essas mensagens são imperceptíveis, não devendo ser consideradas como subliminares. Toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, o seu grau de percepção e de persuasão.
A percepção subliminar é a capacidade do ser humano de captar de forma inconsciente mensagens ou estímulos fracos demais para provocar uma resposta consciente. Segundo a hipótese, o subconsciente é capaz de perceber, interpretar e guardar uma quantidade muito maior de dados que o consciente. Como exemplo, imagens que possuem um tempo de exposição pequeno demais para serem percebidas conscientemente, ou sons baixos demais para serem claramente identificados. Dados que passariam despercebidos pela mente consciente seriam na verdade interpretados e guardados.
A persuasão subliminar seria a capacidade que uma mensagem teria de influenciar o receptor. Segundo a hipótese, toda mensagem subliminar tem um determinado grau de persuasão, e pode vir a influenciar tanto as vontades de uma forma imediata (fazendo por exemplo, uma pessoa sentir vontade de beber ou comer algo), como até mesmo a personalidade ou gostos pessoais de alguém a longo prazo (mudando o seu comportamento, transformando uma pessoa tímida em extrovertida). Esse grau de persuasão deveria variar de acordo com o tempo de exposição à mensagem, e a personalidade do receptor.
A percepção subliminar é de fato comprovada cientificamente, com inúmeros experimentos que apresentaram fortes evidências. No entanto, até hoje, a persuasão subliminar não conseguiu ser comprovada,ainda que alguns pesquisadores independentes aleguem terem experimentos que de fato comprovariam a existência da persuação. Infelizmente até hoje ainda não existe nenhum trabalho publicado em periódicos científicos que confirme essa afirmação, desde a época em que o conceito de mensagem subliminar foi definido.

Origem do termo

O conceito de mensagem subliminar foi inventado por James Vicary, um especialista em marketing americano, no ano de 1957. Ele foi o fundador de uma empresa chamada "Subliminal Projection Company", e em uma conferência ele revelou para a imprensa que teria patenteado uma nova técnica de vendas que ele nomeou como "projecção subliminar". Essa técnica consistia em usar um taquitoscópio para projectar imagens em uma tela com uma velocidade muito alta, podendo assim exibir imagens entre os quadros de um filme durante uma fracção de segundo.
Segundo a sua hipótese, como as imagens eram apresentadas em uma velocidade maior do que a capacidade do olho humano acompanhar, essas imagens não eram percebidas de forma consciente. Mas Vicary afirmou que elas atingiam diretamente o subconsciente, sendo absorvidas de uma forma quase instantânea. Exatamente por causa dessa característica, a "projeção subliminar" teria um potencial enorme, e o seu uso em campanhas de publicidade provocariam um visível aumento no efeito das propagandas. Para comprovar a sua hipótese, Vicary apresentou resultados de um experimento que ele teria feito.
Em seu experimento, ele inseriu frases durante a exibição de um filme. Então, ele teria medido a diferença percentual na reação dos dois grupos, aquele que esteve presente nas sessões de "projecção subliminar", e o grupo que não sofreu exposição. As frases escolhidas foram "Drink Coke" (beba coca-cola) e "Eat Popcorn" (coma pipoca), e foram apresentadas em noites alternadas. Segundo os seus resultados, nas noites em que as frases foram projetadas as vendas de pipoca aumentaram em 57,7%, e as vendas de Coca-Cola em 18,1%. A experiência foi relatada na revista Advertising Age (Vol 37, pág. 127, 16 de Setembro de 1957).

Fraude de Vicary

A repercussão a respeito da hipótese de Vicary foi enorme. A noção de "mensagem subliminar" passou a povoar o imaginário das pessoas, e a existência de uma ferramenta que poderia influenciar a mente de alguém sem que se pudessem perceber ou mesmo impedir se tornou um tema importante. Encontramos vastas referências ao assunto na literatura, um exemplo clássico é o livro "Admirável Mundo Novo" que cita que as mensagens subliminares seriam uma das armas usadas por ditadores do futuro.
Foi então que no ano de 1962, James Vicary concedeu uma entrevista à revista Advertising Age - a mesma aonde foram publicados os resultados de sua experiência - em que ele adimitiu que se sentiu obrigado a forjar parte dos resultados da sua pesquisa. Vicary afirmou na época que sofreu muita pressão dos investidores para apresentar resultados, e por causa disso, acabou apresentando resultados de experiências que não tinha feito de fato. Em suas palavras:
"...nós fomos forçados a divulgar a idéia (da subliminaridade) antes que estivéssemos realmente prontos... Nós não havíamos feito nenhuma pesquisa exceto o mínimo necessário para registrar a patente. Eu tinha pouco interesse na companhia (Subliminal Projection) e uma pequena quantidade de dados, muito pequena para ser significativa."
Os defensores da hipótese de Vicary atribuem a sua afirmação a pressões externas pelos mais diversos motivos, questionando portanto a sua validade. Após esse momento, a força do conceito de mensagem subliminar diminuiu bastante. Muitos cientistas tentaram repetir a experiência de Vicary nos anos seguintes, sem sucesso. Mesmo com numerosos trabalhos feitos até hoje, a maioria possui falhas de metodologia que não permitem nenhuma afirmação conclusiva. No entanto, o efeito psicológico causado pela imensa repercussão da experiência foi suficiente para o surgimento de diversas teorias conspiratórias, mantendo a fama da força das mensagens subliminares até hoje.

Limiar de percepção

O conceito básico de mensagem subliminar é bem simples. Mas é importante entender que tipos de mensagem podem satisfazer as condições necessárias para ser chamada de subliminar. O que exatamente define esse limiar de percepção? Falando de uma forma superficial, a percepção de um estímulo depende de um conjunto que engloba diversos fatores, não somente físicos como também psicológicos. Perceber um estímulo não é apenas o ato do nosso corpo ter a capacidade de detectar algo. É o ato de ter uma resposta ativa a esse algo. Só podemos dizer que percebemos o estímulo quando essa reação é forte o suficiente para causar uma resposta consciente a ela.
Os seres humanos possuem uma característica que a ciência define como uma faixa de percepção. Existem muitos estímulos que estão além da capacidade de percepção dos nossos sentidos. Sons que estão fora da nosso nível de audição, ou cores que vão além do espectro de nossa visão. A faixa de percepção é a área em que existem, dentre todos os estímulos possíveis, aqueles que podem ser percebidos pelo ser humano - seja de forma consciente ou não. O limiar de percepção consciente é uma subdivisão da faixa de percepção. Nessa faixa, existem tanto os estímulos que não despertam a nossa atenção (seja porque são fracos demais ou são ignorados por nós); como também todos os estímulos que recebemos a todo momento de forma consciente (todo estímulo que você pode se dar conta da existência, bastando apenas focar a sua atenção).
Qualquer estímulo fora da faixa de percepção não deve ser considerado subliminar, uma vez que são simplesmente imperceptíveis para os seres humanos. Os estímulos que estão abaixo do limiar de percepção ainda fazem parte dos estímulos que o ser humano é capaz de detectar. Diz-se que esse tipo de estímulo é recebido, mas não reportado. Isso significa que esses estímulos são capazes de provocar um grau mínimo de resposta em nossos sentidos, ainda que a reação provocada seja tão pequena que nossa mente não é capaz de analisar essa informação de uma forma consciente. Portanto o limiar de percepção é a divisão que separa a intensidade dos estímulos, sendo os mais fracos (que provocam reações mínimas) chamados de subliminares.
Um dos principais problemas na análise e na definição do que seria esse "limiar de percepção consciente" é que os fatores se apresentam de uma forma exageradamente circunstancial e pessoal. Um mesmo estímulo poderia se apresentar como subliminar ou não-subliminar dependendo do momento e contexto em que ele foi apresentado, e dependendo da pessoa que está recebendo-o. Existe uma grande variação na capacidade de percepção de cada ser humano, seja o potencial "bruto" de cada um dos seus sentidos, seja o tipo de informação que é percebida pelo cérebro - que possui uma absurda variação dependendo da personalidade e da vivência de cada pessoa. O "limiar de percepção" seria um limiar único e momentâneo, diferente para cada pessoa e em cada momento em que é analisado.

O que hoje consideramos subliminar?

Atualmente o termo subliminar tem sido usado com um sentido diferente da sua definição original. O termo subliminar vem sendo empregado como um sinônimo (ou, também incluindo o conceito) de subentendido. Pode ser subentendida toda mensagem que não está expressa de forma imediata, tendo seu significado implícito. Ela pode ser percebida diretamente por dedução, associação ou análise de contexto. Mensagens subentendidas não estão abaixo do limiar de percepção. (Se estivessem, nunca poderiam ser percebidas de forma consciente.) Mas podem ser apresentadas de uma forma muito sutil, tornando difícil a associação.
Não se pode afirmar com certeza quando ou porque houve essa mudança, mas uma possível explicação é o fato de que a publicidade sempre usou de mensagens subentendidas como ferramenta para a construção de propagandas. Talvez por causa da impressão de existir um "significado oculto", as duas técnicas tenham sido agrupadas em um único significado. No entanto, existe uma evidente diferença entre ambas. Outro ponto é que até hoje, não existe nenhum estudo científico que comprove qualquer tipo de influência persuasiva de uma mensagem subentendida que vá além de uma persuação convencional (presente em qualquer propaganda de televisão). Podemos encontrar muitos sites que usam o conceito subliminar com essa definição.
Em outros casos, pessoas simplesmente são induzidas a encontrar um significado qualquer onde necessariamente não há nenhum. É um exemplo de validação subjetiva, também podendo ser definida como auto-ilusão. Nesse caso, uma pessoa costuma usar de seu conhecimento, vivência e suas opiniões pessoais, imprimindo suas idéias naquilo que ela está analisando causando uma distorção. O resultado, é que ela cria um novo significado para aquilo que ela está vendo. Outras pessoas, ao entrar em contato com essa afirmação, fazem uma análise condicionada à opinião anterior - encontrando algumas vezes os mesmos resultados.
Esse é um exemplo do que acontece nos casos de inversão fonética. Também confundidos como exemplos de mensagens subliminares, geralmente são referenciadas pela expressão inglesa "backward masking" ou simplesmente "backmasking". Consiste basicamente em trechos de músicas que se tocados ou lidos de forma invertida formariam palavras ou frases completas, supostamente evidenciando a intencionalidade técnica. No entanto, na maioria dos casos onde existem as mensagens de discurso reverso, não há evidências que seja mais do que indução, aliado talvez a certa coincidência nos fonemas.
Existem, no entanto, casos comprovados de mensagens invertidas escondidas em músicas, que podem ser feitas com simples truques de estúdio, ou mesmo com treino. Entre vários exemplos de bandas que fizeram músicas com mensagens em backmasking, podemos citar Beatles, Pink Floyd, Prince, Elo, Iron Maiden, dentre outras. É importante ressaltar mais uma vez que, não existe nenhum estudo que comprove qualquer tipo de influência proveniente de mensagens invertidas. Até onde se sabe, o cérebro humano sequer é capaz de perceber a existência dessas mensagens. (O cérebro não seria capaz de interpretar o som em sentido inverso.)

Efeitos conhecidos no subconsciente

É unânime entre os neurocientistas e psicólogos que o inconsciente não é facilmente manipulado, como acredita o senso popular. Segundo Henrique Schützer Del Nero, Especialista em Psiquiatria pelo H.C da Faculdade de Medicina da USP, o inconsciente não pode levar o consciente a fazer algo que ele julgue errado ou que realmente não queira: "O inconsciente como um depósito de complexas decisões, desejos, preferências etc., é, sem dúvida, o principal alicerce [para a crença nas 'mensagens subliminares']. No entanto, esse inconsciente 'esperto', contido na visão popular da psicologia, tem sido rejeitado pelas modernas pesquisas cognitivas", afirmam os psicólogos Birgit Mayer e Harald Merckelbach, através do artigo "Unconscious Processes, Subliminal Stimulation, and Anxiety", publicado pela Clinical Psychology Review.
Mas, então, é preciso entender como é o funcionamento da parte não-consciente do cérebro. Subconsciência (ou subconsciente) é um termo utilizado em Psicologia para designar aquilo que está situado abaixo do nível da consciência ou que é inacessível à mesma. São todas as lembranças que não podem ser imediatamente recordadas, como também as diversas características de nossa personalidade. O subconsciente não é uma consciência paralela, ele é a "engrenagem" que sustenta a mente consciente, o reservatório de informações e sensações. Portanto o subconsciente não é capaz de tomar decisões, embora como parte do processamento, seja capaz de responder a estímulos - seja enviados do consciente como também estímulos dos cinco sentidos. (O conceito de subconsciente como uma mente paralela só aparece na psicanálise, mas não é apoiado pela psicologia moderna.)
Como Philip M. Merikle, membro do departamento de psicologia da Universidade de Waterloo afirma, testes empíricos demonstram que existe certo nível de percepção inconsciente. No entanto, ele afirma: "Um tema comum que ligue todas as reivindicações extraordinárias a respeito da percepção subliminar é que a percepção na ausência de uma consciência é de algum modo mais poderosa ou influente do que a percepção que é acompanhada por uma consciência. Esta idéia não é suportada pelos resultados de investigações controladas do laboratório da percepção subliminar. Ao contrário, os resultados dos estudos controlados indicam essa percepção subliminar, quando ocorre, refletem [no máximo] interpretações habituais de uma pessoa a esse estímulo." Esse é também o posicionamento de diversos outros teóricos, como Daneman.

Estudos e experimentos brasileiros sobre Mensagem Subliminar

Existem na atualidade alguns experimentos sendo levados a efeito por brasileiros na temática subliminar. O tema, não muito abordado até poucos anos atrás, hoje começa a ser discutido em alguns cursos relacionados à mídia.
Com a releitura feita da definição de "subliminaridade" na atualidade, diversas técnicas de publicidade começam a ser consideradas por alguns acadêmicos como exemplos de mensagens subliminares - e portanto, a discussão sobre o tema passa a ter implicações diretas na produção cultural e na possível influência que elas podem ter diante do público. Dentre os vários brasileiros com estudos na área, podemos citar Flávio Alcântara Calazans.
Flávio Calazans é professor em ciências da comunicação e possui diversos trabalhos na área, sendo o mais conhecido a obra "Propaganda Subliminar Multimídia" da Summus Editorial, em Sétima edição ampliada, onde ele apresenta análises acerca da utilização de técnicas subliminares em diversos ambientes multimídia, afirmando a presença de tais mensagens desde em desenhos animados até programas computacionais com exemplos e imagens além dos casos judiciais nos quais faz perícias.

Legislação

A propaganda subliminar não é citada diretamente na constituição brasileira. Não existe nenhuma lei que proíba de forma direta qualquer tipo de propaganda subliminar. No entanto, a legislação entende que a propaganda subliminar fere o que diz o artigo 20 do Código de Ética dos Publicitários, que afirma que toda as mensagens devem ser ostensivas e assumidas (explícitas). No entanto, se percebe que a propaganda subliminar seria anti-ética, pois sua mensagem, apesar de ser ostensiva, seria dissimulada (oculta) uma vez que não pode ser percebida.
Existe também uma passagem no Código de Defesa do Consumidor que proíbe anúncios disfarçados, dissimulados. Diretamente extraído do artigo 36: A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal. Parte-se do princípio que o consumidor tem o direito de escolher aquilo que deseja ou não adquirir (e também assistir) - o direito constitucional à liberdade de escolha. Mensagens subliminares apresentam conteúdos que não podem ser vistos de forma consciente, o espectador não pode usufruir de seu direito de escolher não vê-la por não estar consciente de sua existência. Portanto, a mensagem subliminar mostra-se inconstitucional.

Alguns casos actuados:

Cigarros Free, Souza Cruz, 2001. Propaganda retirada do ar devido ao ministério público (promotor Guilherme Fernandes Neto) considerar que estimularia crianças e adolescentes a fumar, baseado em análise de psicólogos que analisaram o texto da propaganda e a existência de mensagem subliminar, onde por três décimos de segundo aparecia uma pessoa fumando, seguida de outra pessoa fumando em três décimos de segundo também.
Creme Dental Close-Up, Unilever, 2003 - Uso de palavras de baixo calão escritas em alguns quadros de propaganda. O Conselho de Ética do Conar decidiu pela alteração da propaganda.
O filme infantil Madagascar. O juiz Alexandre Morais da Rosa, da Vara da Infância e da Juventude de Joinville, município da região norte de Santa Catarina, proibiu a exibição do desenho animado Madagascar nos cinemas da cidade.
No último caso acima, o juiz acatou representação do advogado George Alexandre Rohrbacher, considerando que "o filme, de maneira 'subliminar' (na verdade, subentendida), passa mensagens de estímulo ao consumo de drogas, especialmente o ecstasy". Ele citou uma passagem do filme, onde um dos personagens reclama da ausência de 'balinha' em uma festa rave". A "balinha" é sinônimo de "ecstasy", reforçou o juiz. Madagascar recebeu classificação Censura Livre, pelo Ministério da Justiça.
Importante mencionar que a Associação Mais Regional Mais Vida - MAREMAVI, moveu Ação Civil Pública contra a distribuidora United International Pictures, a Agência Nacional de Cinemas - ANCINE e a UNIÃO, processo nº 2005.72.01.004012-6, em trâmite na 2ª Vara Federal de Joinville, pedindo a recomposição dos bens lesados. Logo após ser intimado o Ministério da Justiça determinou que fossem feitas alterações na dublagem e elevou a classificação indicativa do filme: inadequado para menores de 12 anos. Como isso ocorreu antes do lançamento das versões em DVD e VHS, estas versões são distintas da inicialmente apresentada nos cinemas do país. A Ação Civil Pública ainda não foi julgada.